"Traditionally, silence has been (incorrectly) seen as an indicator of focus. We all know that silence may mean compliance, but we also know that silence doesn’t necessarily mean engagement. That said, silence has its place in the classroom, so long it’s managed effectively."
"eles estavam a falar, muito barulho"
"existiam ali dois que não se calavam"
Vim a pensar para casa
"A sessão terá corrido mal? Em ambas tive perto de 70% de participação no Mentimeter, participações com sentido, ninguém pôs palavras estúpidas nas nuvens de palavras, os/as estudantes bateram-me palmas nas duas sessões e numa delas até duas vezes. Tive perguntas no final e tudo. Estarei eu em negação? As aulas no IST eram assim e até ganhei prémios pedagógicos, certo?"
Eu não quero isso, nem gosto. Estudei pedagogia. Uma sala silenciosa isso sim significa que estou a fazer algo errado. Quero um ambiente confortável em que sim, alguns estão a falar de outras coisas e que sim, vou ter de pedir silêncio pontualmente mas se isso for uma minoria, é o normal certo?
Em nenhuma aula temos 100% de adesão. E é ok. Estou com adultos. O silêncio para mim não é ouro. Os/as estudantes levarem ideias próprias da sessão para casa é que é. E isso não joga com 2 horas de silêncio… Amanhã estarei com mais dois grupos, a celebrar o buzz work – o som da colaboração.
E sim, se eu como introvertida consigo gerir isso, aposto que também conseguem 🙂 Vamos celebrar o envolvimento em vez do silêncio?


